DE JERUSALÉM
A BABILÔNIA
Os egípcios
não escreviam sobre seus fracassos tinha medo que escrevendo, o fracasso se
perpetuasse. O incrível da bíblia é que a bíblia não tem problema EI mostrar as
debilidades humanas.
Quando
pensamos nos pecados e fracassos dos judeus estamos falando em desonestidade,
injustiça para com o pobre, assassinato, transgressão do sábado perseguição aos
verdadeiros profetas, manifestação de favores para com os profetas que
prometiam prosperidade sem condenar simultaneamente o pecado e adoração a Baal (Jeremias
9:14; 17:19 a 27; 22:1 a 5; 28). a adoração a Ball envolvia uma “série de
preferências sexuais”, sexo antes do casamento, sexo fora do casamento,
preferência homossexual e bestial.
Apesar de
nos encantarmos como a figura de Daniel na cova dos leões, quando seus amigos
enfrentando a fornalha ardente, o herói no livro de Daniel é Deus. Ele está no
comando, as coisas acontecem de acordo às suas decisões.
Vemos um
Deus que busca salvar não somente os hebreus com as provas do cativeiro, mas,
que está buscando o povo perdido na Terra de Sinar. Para resgatar essa gente,
ele permite que o rei Nabucodonosor leve cativo, jovens da realeza, tementes do
senhor.
Vejamos
alguns versos do capítulo um de Daniel, onde podemos destacar a soberania de
Deus no comando de tudo e de todos (Bíblia King James):
1:2 Então
Adonai, o Eterno, entregou a Jeoaquim...
1:9 E Elohim,
Deus, fez com que o chefe dos oficiais fosse bondoso para com Daniel...
1:17 ...
aprouve Deus lhes abençoar com especial sabedoria e inteligência... e Daniel
ainda recebera algo a mais...
Daniel e
seus amigos foram levados a Babilônia na primeira deportação (605 a.C), já
Ezequiel foi levado na segunda deportação (597 a.C.). Houve ainda uma terceira
remessa de cativos em 586, quando os babilônios arrasaram a cidade de Jerusalém
e o templo.
OS 3
IDIOMAS DE BABILÔNIA
AS
TÉCNICAS MÁGICAS DOS CALDEUS
Também
fazia parte importante do programa de estudo o conhecimento das técnicas
mágicas dos caldeus. A palavra caldeu estava relacionada a essa função. Derivada
da raiz babilônica “caldu”, ela faz alusão a arte de construir mapas
astronômicos, uma especialidade dos caldeus. Mas essa ciência tinha outro
objetivo além da mera determinação dos movimentos astronômicos. Em última
instância a observação dos corpos celestes tinha o propósito de prever o futuro.
Os astrônomos caldeus eram, sobretudo astrólogos. A prática atual do horóscopo
remonta aos tempos de Babilônia. Os babilônicos assim como muitas pessoas de
nossa época, acreditavam que o movimento dos astros determinava o destino
humano. Daí a importância de aceitar a soberania de Deus.
A
ALIMENTAÇÃO
Oobjetivo da transformação cultural não se
limitava ao campo intelectual, mas atingia os aspectos mais íntimos da vida
cotidiana. Por isso, o rei “determina” o cardápio. A forma verbal usada aqui,
tem como sujeito apenas o próprio Deus, ocorre outra vez só em um contexto de
criação sobrenatural. O uso inesperado do verbo em relação a Nabucodonosor,
indica que ao “determinar” o cardápio, o rei estava tomando lugar do criador. Inclusive,
no Éden, descobrimos que a primeira lei entregue ao casal, tinha que ver com
alimentação. Então os babilônios consideravam o rei como deus na Terra,
participar de tal refeição implicava submeter-se a religião babilônica e em
reconhecer Nabucodonosor como deus. Daniel possui a mesma preocupação que
qualquer judeu que vive no exílio: o alimento (Kosher). Mas há algo mais
envolvido aqui. A frase usada por Daniel para designar o cardápio que ele
deseja é uma citação literal do relato da criação. As mesmas palavras hebraicas
ocorrem com as mesmas associações: “legumes”, “dados”, “a serem comidos” (Gênesis
1:29). Ao reformular a expressão, Daniel está confirmando que o seu Deus e não
o rei, é o criador. Daniel nos ensina que a fé envolve tanto a mente quanto
o corpo. A ideia de que a religião se importa com o ato de comer pode ser
perturbadora para mentalidades influenciadas pelo dualismo platônico. No
entanto, é uma preocupação profundamente bíblica.
A
RESISTÊNCIA
Os 3
cativos especialmente Daniel reagiram rapidamente ao novo programa. a própria
transcrição dos nomes babilônicos feita no livro de Daniel já faz alusão a este
fato. Ao meditar sobre a persitente resistência de Daniel e seus amigos, surge uma lição importante. A educação na infância é crucial. Os cativos hebeus floreceram porque estavam solidamente afirmados e sua cosmovisão hebréia, Eram bastante jóvens quando foram levados para a preparação no conhecimento da cultura Babilônica e para os serviços reais (é possível que Daniel tinha em torno de 16 a 18 anos de idade). Distantes de sua terra e sua cultura. Eles eram vulneráveis. Havia uma pressão intensa para se render a ideologia babilonica; mas, estando bem educados e a fé aprendida em casa, nunca vacilaram. O Deus que atuou em favor de Daniel e seus companheiros é o mesmo Deus que pode e quer fazer coisas similares com sua família hoje.
OS
MÓVEIS DO TEMPLO
Os
edifícios sagrados que são dedicados pelos adoradores as suas divindades e
frequentemente são considerados como símbolos especiais dessas mesmas
divindades presumem presença e ação efetiva. Evidentemente, assim como Deus “entregou”
o Reino de Judá as mãos de Nabucodonosor, assim também diz a bíblia que ele “entregou”
ao rei os vasos de seu templo, e pelas mesmas razões (Daniel 1:2). Nabucodonosor
empreendeu 2 viagens adicionais a Jerusalém, até que transportou para a
Babilônia cerca de 5.469 desses objetos.
CONCLUSÃO
Daniel 1 é
um capítulo pequeno; mas em seus poucos parágrafos acha se demonstrado o
interesse de Deus pelas ações i pelos indivíduos pelos jovens por seu templo e
pela final reunificação de toda alma temente a Deus com as outras pessoas e com
o próprio Deus. Essas são exatamente as grandes linhas temáticas dos livros de Daniel
é Apocalipse.
Daniel 1 mostra
Deus em ação. Deus “entrega” os judeus com o propósito de abrir lhes os olhos
para as consequências de sua rebelião, de modo a poder futuramente conduzi-los
há um melhor estilo de vida.
Daniel 1 prove
provas práticas vírgulas apropriadas a compreensão dos habitantes terrestres de
que Deus é tanto capaz quanto interessado em nossos assuntos. Deus não apenas
cuida de seu povo; ele também é capaz!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, dê sua opinião!