A dor
antecede a Glória!
Aprendi com
a corrida muitas coisas que me servem para o dia a dia e para a vida
espiritual.
1. Aprendi que preciso me esforçar
bastante para conseguir meus objetivos. Nada acontece por acaso, mesmo que o
esforço precise ser grande, mesmo que a pressão dure por muito tempo, o
trabalho sempre é recompensado.
2. Aprendi que cada desafio, cada
treino, mesmo que o desânimo tomasse conta, era necessário para se alcançar os
objetivos maiores.
3. No preparo na academia, observei que
cada aula eu precisava me superar. E cada momento em que precisava me esforçar
para realizar um exercício difícil, olhava para frente e via que isso iria me
ajudar quando estivesse necessitando.
4. Na corrida aprendemos que chegar na
frente é o que menos importa. Podemos ver pessoas com limitações físicas,
pessoas bem mais velhas, que estão ali para vencer, superar seus medos. Todos se
ajudam, todos querem ver o amigo do lado conseguir chegar também. Não nos
conhecemos, mas, parece que somos amigos a muito tempo.
5. Quando terminamos uma corrida,
especialmente a meia maratona, sentimos uma sensação estranha. E estranha é
realmente a palavra! Sentimos as portas da próxima corrida. Como se ela fosse
começar amanhã. Já pensamos como podemos melhorar, os limites que precisamos
superar. A linha de chegada da meia maratona é a porta para a linha de partida
da outra. É preciso manter o foco!
6. Por último, existe uma palavra que
nos persegue em todo o momento de preparação: dor. A idade também não ajuda,
mas ela nos acompanha em mais momentos do que esperamos. Aprendi que devo olhar
a dor com carinho (rsrsrs). Como se ela fosse um aviso que o meu objetivo está
perto de ser alcançado. A dor me mostra que estou tentando, que está difícil,
mas estou seguindo adiante. Aprendi que sentir dor é necessário, já que depois
dela somente é que alcançamos a glória final.